top of page

A ESPANHA

CULTURA

A cultura espanhola é uma cultura europeia, tendo recebido diversas influências. Tem suas origens nas culturas ibérica, celta,celtibera, latina, visigótica, católica romana, e islâmica.A história, os relevos montanhosos e os mares que a cercam, contribuíram significativamente para formação de sua cultura atual. Existe um patrimônio cultural comum a todos os espanhóis, em suas regiões, há diversas manifestações culturais ligados a sua geografia. Estas manifestações refletiram diretamente em todos os campos culturais da Espanha: arte, tradições, literatura, língua e dialetos, música, gastronomia, entre outros.

Feriados

1 de Janeiro

Ano Novo

Año Nuevo

-

6 de Janeiro

Epifania

Epifanía

Festa dos Reis Magos

19 de Março

São José

San José

Exceto em Andaluzia, Baleares, Canárias, Catalunha e La Rioja

festa móvel

Quinta-Feira Santa

Jueves Santo

Exceto na Catalunha e Valência

festa móvel

Sexta-Feira Santa

Viernes Santo

-

1 de Maio

Dia do Trabalho

Día del Trabajo

-

25 de Julho

Apóstolo Santiago

Santiago Apóstol

Exceto em Andaluzia, Catalunha, Ceuta, Melilha e Navarra.

15 de Agosto

Assunção

Asunción

-

12 de Outubro

Dia da Hispanidade Festa da Virgem do Pilar

Día de la Hispanidad Virgen del Pilar

Festa Nacional e Dia das Forças Armadas

1 de Novembro

Dia de Todos-os-Santos

Día de Todos los Santos

-

6 de Dezembro

Dia da Constituição

Día de la Constitución

-

8 de Dezembro

Imaculada Conceição

Inmaculada Concepción

-

25 de Dezembro

Natal

Navidad

-

ESPANHA é provavelmente mais conhecida pelas touradas e pelo flamenco, mas conta também com pintores de fama mundial como são os casos de Salvador Dalí e de Pablo Picasso. Outros dos pintores mais conhecidos são Goya (1746-1828) e Velásquez (1599-1660), cujas obras podm ser admiradas no Museu do Prado, em Madrid. As obras mais importantes de Velázquez são "Las Meninas E "La Rendición de Breda". Espanha tem também alguns compositores de estatura mundial, bem como conhecidos cantores de ópera. Os compositores espanhóis de fama mundial incluem nomes como Enrique Granados, Isaac Albéniz, Manuel de Falla e Joaquín Rodrigo. Todos já ouvimos falar de Placido Domingo - o artista de ópera mais famoso de Espanha - assim como de José Carreras e de Montserrat Caballé. A música e a dança flamenca surgiram no Sul de Espanha, mais precisamente na Andaluzia. Os ciganos enraizaram-se aqui, tendo desenvolvido a sua cultura em Espanha. Actualmente, a maioria das miúdas espanholas aprende a dançar sevillanas, uma das danças mais folclóricas. O toureio ou a corrida de touros têm uma enorme importância na cultura espanhola. Foi no século XVIII que se tornou popular.

Culinária

Ao Sul, a Espanha possui costa para o Mediterrâneo e, ao Norte, para o oceano Atlântico. Esta grande proximidade com o mar influenciou bastante a culinária local. A própria Paella, famoso prato típico, não é nada mais do que uma mistura de arroz, frutos do mar, frango e temperos. Legumes cozidos e grãos, como lentilha e feijão branco, também são artigos freqüentes na mesa dos espanhóis. Os embutidos ibéricos, como presunto, salsicha e chorizo, estão por todas as partes e são vendidos em lojas especiais, as jamonerias. Estes estabelecimentos são muito populares, principalmente no interior do país, e oferecem grande variedade de produtos. Os espanhóis têm o costume peculiar de comprar a perna inteira do porco, para em casa consumir aos poucos o presunto.

Soneca sagrada

Quem nao gostaria de poder todos os dias dar aquela dormidinha depois do almoço? Aqui, essa soneca digestiva se chama "siesta" e é algo levado a sério. Um costume secular preservado mesmo diante das exigências do mundo moderno. Lojas, vendas, supermercados e pequenos estabelecimentos fecham suas portas às 14 horas e só voltam a funcionar às 17 horas. Salvo grandes redes, como a de roupas Zara ou as lojas de departamento El Corte Ingles, que funcionam normalmente. No mais, os estabelecimentos espanhóis reservam esse período vespertino para o descanso.

ARTE E CULTURA

A arte é um reflexo direito da conciência de um povo, reflexo que matiza-se pela história e tempera-se com a essência racial de a sua gente. Espanha, terra de turistas que ficaram por séculos e imortalizaram-se na mistura de sangues, costumes, crenças e sonhos, tem um reflexo de sí propria num a arte de riqueza extrema, não arrebatada pelos posteriores movimentos que levaram-a perder suas colônias e territórios no Novo Mundo. Não há estilo cultural e artístico que não tenha atingido uma força e um caráter especial na península, que, com o resguardo do zelo espanhol pelo passado, permanece na atualidade como jóia viva da conjunção de mundos e culturas distantes, únicas e eternizadas. Há, aliás, uma caraterística muito própria da arte na Espanha, uma que se deriva de a sua própria história: essa tendência a incorporar o novo ao velho, a combinar o presente com o passado, revela-se na maioria de suas peças arquitetonicas nas que se observa uma mistura do estilos, prova de etapas de construção que se prolongaram por séculos e deram por fruto uma arte sobre outra. Esta tendência enriquece à vista de seus inumeráveis monumentos pois é possível encontrar neles a pegada do tempo e o caráter espanhol de um olhar só, tal e como os mesmos espanhóis apresentam-se perante o mundo.

A influência Árabe

A visão muçulmana da vida tem um eco forte na arte da Espanha. Desde seus cantos mais suaves e sensuais, as jarchas, alejados em parte da tendência estritamente religiosa, até suas monumentais obras de arquitetura. Os árabes tiveram três períodos de desenvolvimento artístico na península: a arte califal que deixou pelo o seu lado três tipos de construções: a mesquita, de desenho quadrangular orientado sempre para o muro de orações, o Alcácer, consistente num a zona retangular de habitações em cujo centro se distribuim formosos jardins laberínticos e fontes decorativas, assim como a alcazaba, fortaleza retangular rematada com torres quadradas e a torre de vela, por onde se podia vigiar o inimigo. As melhores mostras deste arte encontram-se em Málaga, em Córdoba e em Toledo, com a sua murada cidade com Porta de Dovradiça. O rasgo mais significativo da arte califal é o uso do arco de ferradura. A decoração interior, importada de Síria, cumple com criatividade o preceito muçulmano de evitar figuras humanas e de animais no interior das construções, sustituindo-os por formosos motivos caligráficos, geométricos e de vegetais que abundam nos tetos e paredes destas obras da arquitetura. A arte almohade, desenvolvida para os séculos XII e XII, especialmente em Sevilha, floresce num a etapa na que o grupo árabe no poder pretendia uma maior austeridade na vida comum. À isto debe-se que se utilize o tijolo e as torres quadradas de escassa ornamentação, em contrapartida, aparecem os azulejos e mistura-se a escrita árabe com a cristã. Um exemplo deste estilo é a Giralda em Sevilha. A arte nazarita, correspondente ao período de decadência do domínio árabe na Espanha e à reução geográfica à Granada, tem o seu maior expoente na Alhambra. A caraterística essencial do estilo nazarita é o talhado em gesso dos interiores, de uma finura tal que parece um encaixo bordado sobre as paredes e altos tetos, misturando-se estéticamente com preciosos mosaicos com predominio do azul. As escassas portas guardam o mesmo estilo no talhado e os salões, recarregados na decoração, oferecendo uma imagem telescópica para o céu com as inacreditáveis figuras gravadas nos tetos. As celosias que separam os salões do sultão do harém, permitem percebir essa sutileza com a que se movimentavam no interior as mulheres e intrigas que compunham a vida no palacio do sultão. A arte mudéjar é uma mistura realizada por árabes convertidos ao cristianismo que se assentaram em zonas reconquistadas. No sentido arquitetónico o mais relevante é o Alcácer de Sevilha e as sinagogas de Toledo. De igual maneira, a forma de trabalhar o ouro tem ficado como herança na antiga capital visigoda, Toledo, através do damasquinado toledano que consiste em lavrar com fios de ouro de três cores em base à batidas pequenas, paisagens e figuras de singular beleza sobre um fundo preto de aço. Este arte orfevre tem duas vertentes: as jóias e as armas de guerra, cujas espadas luzem na empunhadura os nomes e escudos dos grandes cavaleiros das cruzadas. No relativo às obras do artesanato, a influência árabe deixou o uso do marfim e as madeiras preciosas de uma forma diferente, destacando a aparição de cofres em madeira de diversos tamanhos e estilos.


Follow Us
  • Twitter Basic Black
  • Facebook Basic Black
  • Black Google+ Icon
Recent Posts

© 2023 by Glorify. Proudly created with Wix.com

bottom of page